Faz hoje 4 Anos que Phoolan Devi foi brutalmente assassinada!



Pholan Devi ( 1963 - 2001 )
Uma mulher fantástica , que provou que a vontade do ser humano, pode ser mais forte do que todas as leis.
" EU, PHOOLAN DEVI - AUTOBIOGRAFIA DA RAINHA DOS BANDIDOS DA ÍNDIA" . Uma leitura apaixonante, onde o drama e o ódio, se apodera do leitor ! Este... é o meu livro de vida , que aconselho vivamente, um documento humano que é necessário conhecer !
Phoolan Devi, nasceu numa família indiana de casta inferior, atrozmente pobre, sobreviveu à miséria e á degradação num mundo em que estômagos e muros se enchem com a mesma lama, onde se respeita mais um búfalo vadio que uma rapariga. Com apenas 11 anos foi vendida a um homem com o triplo da idade, sobreviveu ao suplício do casamento, depois de abandonada por ele, foi tratada como prostituta. Raptada por bandidos enviados para a matar, sobreviveu para se tornar ela própria um bandido. Com a morte do amante e sem protecção , foi violada pelo bando e humilhada para lá do imaginável , mais uma vez sobreviveu, para exigir justiça para ela e para todas as mulheres de casta inferior da Índia. Durante 3 anos cruzou as terras do estado de Uttar Pradesh, fazendo justiça às vítimas de violação e roubando aos ricos para dar aos pobres , acabando por abalar o Governo Indiano. A história de Phoolan continua até aos nossos dias. Desde 1982, passou onze anos na prisão, sem acusação formal ou julgamento. Foi depois libertada e em 1996 foi eleita deputada para o Parlamento Indiano. Casou. Aprendeu a ler e a escrever. Após a Prisão, Devi criou o movimento Eklavya Serra que reclamava a quota de um terço de mulheres no Governo e no Parlamento, a abolição do trabalho infantil e os direitos fundamentais à educação para as castas mais pobres .

Deixo aqui também um pequeno extracto da " Nota do editor " Quando foi transcrito, o seu depoimento contava mais de 2000 páginas . Encarregámos dois redactores de reduzir o material e, em conjunto, deram forma a um livro. Em Agosto de 1995, Phoolan escutou o livro a ser-lhe lido. Foi assim que teve a certeza do que estava lá escrito. Aprovou cada página com a sua assinatura, que era ainda a única palavra que ela sabia escrever.

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