novembro 21, 2005

Crónica de um desgraçado

"Porque é que não me sai da cabeça. Podia pensar em tanta merda, em tanta vida que destruí, tantos que matei sem razão e só me consigo lembrar daquela merda! Ainda para mais só me lembro é que ao vê-la ali a morrer só me ocorria o estrago e a compostura do filho da puta do carro. E ela morreu porque quis. Desistiu. Podia-se ter matado, tantas vezes mo disse, mas faltou-lhe sempre a coragem e aproveitou-se de mim para se ir embora. É mais fácil ir embora quando podemos culpar alguém. É mais fácil assim..." (continue a ler)

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