novembro 29, 2005

Hino ao Ministério

Passei por aqui um dia
E não me dei muito mal
Mas fiquei atrapalhada
E disse ao Chico Finúrias
"Eh pá, isto cheira mal!"
Ele disse que era assim
Para eu me habituar
Porque aqui no Ministério
O pessoal, que é do Norte,
Passa o dia a trabalhar.
Não me dei por convencida
E fiquei p’ra confirmar
E, de facto, o que vi
É que o pessoal daqui
É danado p’ra reinar
É por isso que aqui estou
E gosto da reinação
Sobretudo quando há homens
E quando há badalhoquice
E boa disposição
Por isso fiz estes versos
Que são sempre meia cura
O resto fazem vocês,
Vindo aqui para louvar
O Ministério da Soltura.
Observação ao leitor – se não quer louvar pode sempre adoptar outra atitude, desde que rime !!!!)
Uma Oferta ao Ministério, da Fausta Paixão
Obrigado Fausta...ainda tou cú movido !
Em resposta à Fauta, a Mrf dispara assim:
Vem a Fausta aflitinha
dizer que est'á cheirar mal
a retrete lavadinha?
Diz-me lá ó cagalhoum
como é que eu vou cagar
sem soltar uns certos puns!
Cá pra mim não tenho dúvidas
o qu'essa Fausta queria
era mas é encontrar o amor da sua vida
Se cagasse de fininho
ainda dava pra entender
mas deixou tamanho poio
nesta sanita limpinha
que só posso concluir:
sendo grande a paixão
sai um grande cagalhão!
Vai daí , entra a Fayly na desgarrada:
Oh mrf apesar desse teu rimar
gostastes do grande da Fausta
pois meus amigos é a cagar
que se vê a atitude da malta!
Pensais vós...mas que...malta?
pois digo-vos com muito prazer
é de necessitar de uma sanita
e diante do espectáculo, correr!
Ah.. meus animados cagalhuns
nada como este grande Ministério
onde alguns soltam seus puns
bem sonoros, o melhor remédio!
Oh Sr. Primeiro Ministro Finúrias
você é um autêntico descobridor
ao despachar aqui inéditas coisas
dou-lhe graxa com este meu LOUVOR
e risos no Ministério das Solturas!
E em tempo de campanha entra a nosso futuro Presidente
Peciscas, e diz :
Primeiro-Ministro será
mas eu serei Presidente
por isso eu venho cá
tornar isto mais decente.
Pum, cheirete, traque
e matéria fedorenta
com a Paixão ao ataque
O Finúrias aguenta?
Não desgastem o Mandatário
que tem muito que fazer.
Ele não é nenhum otárioe
não se deixa prender.
Mas vamos lá elevar
a conversa, ó ralé.
Vamos passar a cagar
em sentido e de pé!
Nisto entra o Morsa com toda a pujança, e :
Andava eu a Passar
Pelo belo blog do Cagalhão
Quando ouço um belo rimar
E penso logo na minha paixão
Penso logo em responder
Da cabeça só sai é merda
E que mais hei-de eu escrever
Ó cabeça tão lerda?
Sendo assim aqui deixo
Este pedaço de verso versado
Porque eu nunca me queixo
De aqui não ter falado
Bora lá daí ó Finúrinhas
Fazer uma bela duma rima
Que isto com limas e Inhas
Nem se fode nem se sai de cima
Sendo assim aqui no Cagalhão
Um verso meu hás-de ter
Porque isto de não ter tesão
Não pode ser, não pode ser!
Não tardou a resposta da Inha, que retorquiu desta bela forma:
Tendo sido combucada
Por não nobre Ministério
Chego aqui inquimbocada
Por tão viltre despautério!
Vendo-me ansim retratada
Desta maneira infame
Se não coisam nem saiem de cima
Pra que serve o punhetame?
Ó Lima, minha parceira
Não te deixes abater
Por esta gente brejeira
Que não tem o que fazer
Só o cheiro desta casa
Até me causa arrepios
Já nem falo dos sustos
Causado pelos “assobios”
E este Morsa que desdenha
De tão ilustres visitas
Quer mais é que a gente mantenha
Os nossos ricos blogues
Pra ele lavar as vistas!
Em defesa das Damas , veio autor incógnito... tal qual um cavaleiro andante:
para ele lavar as vistas
e nos blogs se regalar
o que não faltam é listas
que ele não há-de engrossar!
pois então vem atacar
duas damas sem igual
não fora ele entrar
numa luta desigual
mas eu tomo o partido
das indefesas donzelas
antes que venha o marido
de qualquer uma delas!
A honra é lavada com sangue
mas tratarei de amenizar
para que não fique exangue
quem as veio maltratar!
cobardia é coisa feia
mas que havia a esperar
de uma Morsa sem dentes
que aqui veio parar!
Entretanto chega o Macaco Adriano e começa a distribuir bananas:
O Ministério da Soltura
É importante pró país
Porque ao pé dos outros todos
É o único que sabe o que diz
Dispensem-se todo o resto
Seja finanças ou educação
Para não ficarem tristes
o Soltura dá um cagalhão
O Fócrates que vá para casa
E que não faça mais asneira
A Lurdes da Inducação
Vá coçar a pintelheira
Com o Ministro da Soltura
Só é preciso um presidente
E Manuel João Vieira
É o único bom pretendente
Prá República das Bananas
Não é preciso mais nada
Com os parasitas que agora temos
A malta tá toda lixada
O Macaco Adriano concorda
Com a política da Soltura
Porque a merda do governo
está a ficar muito dura
Isto vai em simples quadras
Que sou poeta popular
Peço desculpa pela métrica
E por nem sempre conseguir rimar
E agora entra o Bastonadas Nacionais, ajudar a desgarrada:
Pois é com ofensa sanitária
Que me envolvo nesta confusão
Onde apenas foi precária
Aos atributos do ministério a alusão!!!
Cheira mal, pois cheira!
Mas não só de excremento
Vive a cagadeira,
Pois outras funções cairam no esquecimento!!!
Lembrem-se, então meus amigos,
E deixem-se de tabus,
Não nos sentamos na cagadeira,
Apenas para descarregar os nosso cús!!!
A secretária ou a vizinha,
Imaginamos de perna aberta,
Nelas por vezes reside o nosso pensamento,
Nem sempre vamos prá cozinha,
Quando a fome aperta
Vamos para o tal acento,
Onde com imaginação
E até mesmo o maneta,
Pega na mão...
E esgalha uma punheta!!!
Logo a seguir vem o Omeublogemaiorqueoteu e...pimba:
Tá todo o mundo maluco
é só doidos que aqui leio
Este ministério tressanda
de merda está todo cheio
Bem hajam a vocês todos
que aqui vêm cagar
faz valta de vez em quando
abrir a peida e largar
Politicos e doutores
estamos com eles pelos olhos
gostava de os ver com dores
a levar nos entre-folhos
Para a Soltura louvores
há muito que não me abria
a mim estes odores
souberam a maresia
Um fadinho é sempre bom
uma fodinha é melhor
batê-los bem é um dom
os meus conhece-os de cor
Boa tarde, cá me vou
preciso de me limpar
e porque cagado já estou
vai mais um para acabar:
Peido grande, peido baixo
peido leve, pantufa
às vezes cá me agaixo
até faz efeito estufa
Acabadinha de chegar a Ivamarle, lá nos veio presentear:
mas que grande revalidaria
p'ra aqui vai no cagalhão
eu a trabalhar todo o dia,
e o pessoal na reinação.
Ó Morsa, tu tem mas é recato
não te metas c'o a minha mana,
olha que é gente de fino trato,
mas quando é preciso: inflama!
a Inha respondeu bem
a mana não tem a veia
p'ra lhe responder também;
à letra, à moda de Seia...
e agora paro por aqui
tenho as cadelas às voltas
mas vou rondando por aqui
para ler mais quadras soltas!
Depois de tanta coça levar, o Morsa entra a matar:
Como em minha defesa ninguém veio
Cá vem o Morsa a correr rimar
E porque todos se metem de permeio
O meu coração de raiva está a saltar
Ora aqui ínicio minha defesa
Dizendo a quem me quiser ouvir
Não desonrei donzela indefesa
E de alguma delas irei fugir
É que logo a seguir a postar
Pedi desculpas às madames
Pelo nome delas escrito lá estar
E não fiquei por rame rames
É que um dos meus orgulhos
É o de ser um cavalheiro
E se há muitos barulhos
Mando logo tudo pró galheiro
A quem me quizer ler
Outras desculpas apresento
Se não aceitarem vão-se foder
Que nos vossos blogs eu comento
Ao dono deste blog eu peço
Que esta rima seja mostrada
Com um abraço de todos me despeço
Esperando resolver esta trapalhada
Aí vem a Luna , para nos dar um cheirinho:
Ai que gosto dá cagar
Com tão boa freguesia
se com o corpo vais pagar
não te esqueças da Prima Sia
Como não rimava com Luna
e para marcar território
inventei uma...
para que não roubem o dono deste cagatório!
Mais uma vez a Ivamarle, para o Hino alimentar:
Ó Morsa, não te "exalteres"
que não é caso p'ra isso
que isto são só as mulheres,
a darem-te no "toutiço".
isto é tudo na reinação
aliviar a alma é que conta
se dissermos um palavrão
ninguém liga, não é afronta...
vizinho Morsa, e amigo
volta que estás perdoado!
nós também estamos contigo
e tu és do nosso agrado!
E mais uma vez trata o Morsa de vir logo amansar:
Fico feliz Ivamarle amiga
Por teres perdoado este fdido
É que já preparava uma cantiga
Para te sussurrar ao ouvido
Nunca gostei de deixar
Minhas palavras por ouvidos alheios
Por isso não podia escapar
Hipótese de limpar o argueio
É que eu sempre fui bem disposto
às vezes um tanto incompreendido
Por isso saio um bocado descomposto
Se o que digo é subvertido
Muito gosto tenho em tê-las
Como amigas na lista de pensadores
E se um desconhecido vem defendê-las
Logo salta a Morsa e seus horrores
É que isto de ter dentes grandes
Dá um jeito que nem vos conto
Dilacero outras cabeças pensantes
E não dou qualquer desconto...
Ser pesado também dá jeito
Um peso que é descomunal
Nunca levo muito a peito
se me chamam de animal
Que isto de ser mamífero
É uma honra que poucos têm
Neste blog, prazer odorífero
É a única coisa que obtém!
Chega a vez da Nanita, que diz não saber rimar:

Mas que rebaldaria vem a ser esta
em que eu não estou a participar
Ah e tal não acho graça
Até porque eu nem sei rimar
De imediato responde o Morsa

Para quem não gosta de rimar
Teve imensa piada neste verso
É que isto não é só a cagar
Por isso a ver se não me disperso
A ver se mais prendas nos dás
Iguais a esta se possível
É que a merda sai por trás
Não pela boca! Incrível...
De rompante entra o Lino Centelha, com um Rép aflito:
Ministério da Soltura
A meritória instituição
Merecia outra postura
Por toda esta multidão
É uma pouca vergonha
Na concertada porcaria
Uns estão a fazer ronha
Outros uma coprolalia
Não é justo para ninguém
Continuarmos em perda
Pois aposto que não sabem
Que fazer com tanta merda
Se eu mandasse distribuía
Pelos outros ministérios
Admitindo que conseguia
Tornar os estercos etéreos
Não me admira portanto
Que andem todos a bostar
Apenas me dá o espanto
Pelo destino do jantar
Mas é uma grande verdade
Pra rapaz ou rapariga
Pôr à prova a igualdade
Ao sentir dor de barriga

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