Divirtam-se !
dezembro 31, 2005
dezembro 30, 2005
dezembro 29, 2005
Avisar que iria recomeçar
A quarta sessão do hino à soltura
E se eu queria participar
Nesta nobre partitura
Que versa sobre o cagar.
Pois então eu comunico:
Aqui estou para abrir o bico.
Desta vez vai em oitavas
Como fazia Luís de Camões
E, Finúrias, se não te importavas
Soltaria assim os cagalhões.
Hoje o jantar foi favas
Por isso tapem os narigões,
Que altos valores se alevantam
Em lusitanos cus que assim cantam.
Quem continuar esta porcaria
Pode, querendo, para quadras mudar
Mas hoje deu-me esta mania
De assim em oitavas cantar.
Deve ser da desinteria
Que já não consigo aguentar.
Sabei, pois, ilustre povo,
Que a caganeira começa de novo.
Agora deixem-se de lamúrias
Que me estou quase a retirar.
A responsabilidade é do Finúrias
Que quer a gente aqui a cagar
Com ânus que em grandes fúrias
Vêm aqui para anunciar:
Seja a merda mole ou dura,
Viva o Ministério da Soltura!
Mas que Ministério é esse
que só aqui ouço falar?
É do governo pê ésse
ou inda está p'ra chegar?
Amigo Finúrias, promete
que se tal coisa avançar
por todos farás o frete
e te hás-de candidatar !!!
E a Fatyly a alimentar a desgarrada, diz assim:
Após delicado aviso de recepção
continuem...
dezembro 28, 2005
Meus amigos : Permitam-me que partilhe convosco, algumas das figuras da História Universal que me fascinam , tanto pela sua beleza , astúcia , loucura, ou mesmo perversidade. Farei um pequeno resumo , para que não percam o interesse e desistam a meio, digo isto, porque nem toda a gente tem paciência para ler tudo...como vocês bem sabem ! Então cá vai :
Ninguém ousava recusar um convite para jantar com o Imperador Romano Heliogábalo, embora isso significasse geralmente uma noite muito desagradável ou, pior ainda, uma morte particularmente terrível. De facto, o jovem imperador dedicou o seu curto reinado a pregar partidas extremamente cruéis a alguns dos seus infortunados súbditos. Uma das suas diversões predilectas consistia em convidar para jantar os 7 homens mais gordos de Roma, que se sentavam em almofadas de ar, as quais eram furadas pelos escravos, fazendo cair os obesos convidados. A outros convivas era servida uma ementa composta de pratos confeccionados com vidro, mármore ou marfim, que a etiqueta obrigava a comer. Quando se servia comida autêntica, os convidados poderiam encontrar aranhas na geleia ou excremento de leão nos pastéis. Alguém que adormecesse após um jantar suculento arriscava-se a acordar rodeado de leões, leopardos e ursos. Se sobrevivesse ao choque, descobriria que os animais estavam domesticados. Heliogábalo, que reinou entre os anos 218 e 222 d. C., era um grande apreciador de animais; a sua quadriga era frequentemente puxada por cães, veados, leões ou tigres. Mas era do mesmo modo capaz de chegar a uma sessão de Estado num carro puxado por mulheres nuas. Mandava frequentemente os seus escravos apanhar teias de aranhas, escorpiões ou cobras venenosas, que depois enviava, como presentes, aos seus cortesãos. Em determinada ocasião concebeu a ideia, aparentemente agradável, de lançar pétalas de rosas sobre os convidados de um dos seus jantares. Simplesmente , tão grande foi a quantidade usada que alguns morreram asfixiados. As suas extravagâncias esgotaram as reservas do Estado. O imperador chegou a mandar construir um magnificente quarto de banho, que apenas utilizou uma vez, após o que ordenou a sua demolição. Mas Roma não aprovava o seu elevado padrão de vida, nem partilhava do seu mórbido sentido de humor. Finalmente, a sua própria guarda pretoriana assassinou-o, por ordem da sua avó, sendo o seu corpo arremessado ao rio Tibre. Tinha apenas 17 anos de idade.
( Gostei particularmente das Gaijas nuas a puxar o carro...fascinante ! A minha tara, era por as Gaijas nuas a fazer Vadalhoquices ...mas isso agora não interessa nada )
dezembro 27, 2005
Na aldeia croata de Lozisca, (que saudades da croata que conheci no Euro 2004) as mulheres não brincam em serviço. Nas eleições locais correram com os homens, devido à sua preguiça. E após a vitória eleitoral, prometeram deixá-los voltar para "as suas camas mas nunca mais para a política" . As mulheres ganharam os sete lugares da Câmara municipal, depois de se unirem para derrotar os maridos que nada faziam pela comunidade.
Se os maridos voltaram para as camas é que não se sabe !
O que eu sei , é que conheço gaigas e gaijas, que jamais tirariam os homens, para fora das suas camas !!!
dezembro 25, 2005
Sugeri à Amiga Palavras em Linha um texto para esta imagem do ToZé.
Prontamente aceitou, e ainda desafiou os seus leitores a interpretar a mesma imagem,
o resultado foi este :
Uma Sopa e duas Vidas
Fica um pouco comigo não te vás já. Bem sei que a vida corre depressa e o tempo não chega para cuidares de tudo o que é o teu sentido, os miúdos, a casa, o tempo… ginásio, cabeleireira, viagens, reuniões… e diversões. Já me deste a sopa, caldo atrasado para animar um pouco o corpo cansado; caldo entornado quando chegas e me vês desanimada, quase desamparada; é como me sinto quando me olhas e eu te digo com os olhos – fica um pouco comigo. Já me deste a sopa e correste para o carro dizendo que o tempo é pouco. Fique bem, disseste tu de fugida, contra os meus olhos que agora são miudinhos e já não brilham como no dia em que te dei ao mundo; e tu tão pequenina, tão dentro das minhas mãos onde agora pões um malga de sopa antes de te ires a correr. Vivo das lembranças, eu sei que tens muito que fazer. Fica um pouco comigo, digo eu calada, desolada, quase culpada por estar ainda aqui e ser o teu desassossego de todos os dias. Mas sabes, eu fico bem assim. Deixa-me aqui entretida. E vai, que tens a tua vida.
Por: Palavras em Linha
vê como estou, como a sopa que me dão antes era eu que a fazia, nem me sento nem saboreio, engulo a sopa que me dão, vês, antes era eu que a fazia e deitava-lhe pedaços de carne quando havia e couve todos os dias. fazia o caldo no pote ao lume, agora como a sopa que me dão, vês? é assim a vida filha, já não me deixam fazer a sopa e como a que me dão... e tu? 'tás magrinha, tens comido bem? lembras-te das sopas que eu fazia? quando podia era caldo, mas sempre no pote ao lume! ai filha vês?
Por: Escárnio e Maldizer
Podemos olhar para um rosto e ver nele o tempo. Imaginar que esse tempo foi todo ele como se nos apresenta agora. Pensar que nos interstícios de cada ruga se alojou um desgosto. Mas também podemos ver no olhar firme o traço intenso da vontade e a fruição íntima de um gesto ou de uma memória. Digo eu. Que gosto de olhares fixos no horizonte, abandonados a uma reflexão que parece concentrar num instante todos os destinos. O nosso olhar é o momento do nosso olhar. E no rosto instantâneo, aliviado pela tigela de caldo, paira, naquela impressão primeira que me autorizou um sorriso terno, a posse de um passado cheio de acontecimentos, de acasos, de sortes e de perdas. Isso mesmo. Tal e qual como eu, tal e qual como nós. Um rosto que sobreviveu ao tempo, e que aparece agora recheado de idade, aconchegado pela roupa quente, alvo e quieto, imune às velocidades de quem ainda espera muito, lembra-me, às vezes, como neste caso, sabedoria. Parece-me, pelo menos nos dias bons, que não devo lamentar o tempo nem os cabelos brancos. A 'alma', essa animação que nos identifica e percorre um intervalo de tempo, tomando da terra a matéria emprestada, termina um dia. Mas cada um de nós é, enquanto é, só e apenas essa animação. E isso é extraordinário.
Por: Ivo Cação
Chamassem-me ainda mulher
Tenho nos olhos a ironia do que fui e ninguém sabe ou lembra. Tenho por vezes a tristeza desse esquecimento. Sei que este velho invólucro não ajuda à memória ou ao amor dos outros e, por isso, vivo sobretudo de recordações. Sinto o mundo da mesma maneira, o pulsar da terra e a diferença de um dia a mais. Tenho a vontade de gritar que ainda sou a mesma mas a certeza da estranheza desse grito. Porque somos sempre os mesmos. Iguais. A mesma essência numa matéria que se faz em brancos, dores e rugas. Esperei anos em vão pela suposta transformação. A que faria de mim alguém mais próximo do meu corpo. A que me transformaria na consciência da minha idade. E como é cruel ver-me como vi outros em outros tempos, quando então passava lesta e indiferente ao futuro. Quando o futuro nos chega às mãos e ao rosto apanha-nos desprevenidos. Porque somos a criança vestida de anos. Esperava eu que pudesse ser de outra forma. Que houvesse um lento descarregar das baterias da vida e da vontade para que me fosse indiferente o lugar que me cedem ou a beata compaixão que me concedem. Queria então justificar o jovem orgulho que me resta, sem o patético desprendimento que finjo. Ou que por milagre me vissem por dentro, para que lessem a origem desta arrogante agressividade. Põe-me nas mãos o caldo, a sopa que me alimenta a persistência mas que não me dá forças para me por fim. Pussessem-me na boca um beijo e escolhas nos dedos, chamassem-me ainda mulher e eu entenderia a roupagem deste meu destino.
Por: Bastet
Quando entro na sala de aula e vejo todos os seniores de olhos postos em mim, sinto-me como essa malga de sopa, ainda a fumegar, para reconfortar não estômagos, mas espíritos… e como é revigorante para mim o sentir isso…Pode ser uma forma de me libertar dos desamores… assim, eles são a minha tigela de caldo quente… Quando toca para a saída e me vêm beijar, sinto que cada beijo é um pedido de fica mais um pouco comigo… mas tenho de sair e dar lugar ao professor que segue… e senti isso, quando turmas imensas de adolescentes, ávidos de satisfazer as suas curiosidades, me vinham com canções da “berra”, para traduzir… para terem a minha atenção… são saudades que ficam… e eu, quase a chegar a um limite, quando vejo aqueles olhos, também gostaria que o grito interior fizesse eco, para lhe pedir para ficar mais um pouco comigo… mas apenas sou a imagem animada que o tempo deixou sem data… porque em cada novo rosto, ele vai encontrando uma nova paixão…Em linha também fui deixando as minhas palavras… e acabei por escrever demais, mas com tão magnífica foto e tão belos dizeres, não me contive.
Por: joaninha
Envelheci. O tempo teceu como rendas as rugas que já marcam o meu rosto e a neve poisou sobre a minha cabeça cobrindo-a com um véu branco. Os braços, que embalaram os filhos já não têm o mesmo vigor mas as minhas mãos, aquecidas pelo calor deste caldo partilhado contigo, com alguma tremura acariciam o teu rosto. Os meus olhos, que já não são o que foram antes, ainda te olham, embevecidos, e cintilam abrasados pelo calor da tua presença pois tu serás sempre o meu "menino". Deitando um olhar de relance à minha vida vejo um longo caminho percorrido com grandes provações mas, com a força que Deus me deu, hoje ainda estou aqui. Tenho casa, tenho esta sopa que muitos mendigam e que eu ainda faço com as minhas próprias mãos. O coração, esse está cheio de amor para dar. Envelheci. Mas só por fora. Por dentro ainda acalento a criança que há em mim. Vou do riso à lágrima, conforme me tocam o coração. Remo muitas vezes contra a maré e luto contra o desalento que teima em bater-me à porta querendo entrar. Espero ter forças para terminar a "caminhada". Estou viva!
Por: Nokinhas
Encosto-me à claridade, para que ela me aqueça um pouco o esquecimento vazio a que me votaram. Perde-se no murmúrio o meu olhar que já só vê memórias, e aqueço as mãos na taça de sopa, que me aquece, mas já não saboreio. Por vezes até penso: ao menos tenho uma sopa...na juventude quantas vezes quis e não tive, quando as senhas de racionamento não davam para matar a fome, e uma sardinha tinha que dar para quatro e à minha mãe só calhava a broa com o molho da sardinha cortada e dividida.Tantos sacrifícios...tanta luta, tanta noite em branco a pensar como iríamos arranjar-nos no dia seguinte, e eu ia para o pé do borralho aquecer-me e matar a cabeça: como? Onde? Ai os meus ricos filhos que não têm que comer, e eu não tenho quase força para cavar mais terra, para acarretar mais estrume, não tenho mais força para esquecer a morte do meu homem...ai os meus ricos filhos...E de manhã acordava acocorada no frio, e , sem saber como, levantava-me e fazia um chá de carqueja ou de tília, bebia um gole e deixava o resto, para os meus queridos meninos terem com o que enganar a fome. E saía e procurava o onde e o como, enganaríamos o estômago mais um dia. Recosto-me mais um pouco à claridade que se vai sumindo, e as memórias gelam-me as mãos e a sopa. Tanto sacrifício pelos meus meninos, e agora, há já anos que não vêm ver-me, ao princípio mandavam um xaile ou umas meias no Natal, e um postal a desejar Boas Festas, o último tem a data de há dois anos...queixam-se muito da vida, que lhes rouba o tempo e do dinheiro que só chega para as férias no Algarve e pouco mais; coitadinhos dos meus meninos, será que estão bem? E nem sequer me mandaram a fotografia do meu neto mais novo, que nem sequer conheço...encosto-me na espera, espero, desisto... a sopa está fria, mas ao menos, tenho uma sopa...
Por: Ivamarle
Não dei pelo tempo passar, numa luta de vida, tocando as raias da exaustão, para que aos meus nada faltasse, mas consegui e venci. Aconchego-me na visita de um raio de sol! Hoje, vencida e sem nada conseguir, passeio apenas no sotão longínquo de recordações e lembranças onde nunca me sinto sózinha! Tremulamente como o que me servem, num tempo monótono que teimosamente não passa...que ironicamente não cerra a cortina!
Por: Fatyly
Continuem...
Continuação de Boas Festas
dezembro 21, 2005
dezembro 16, 2005
Completem este Provérbio:
"Todos os caminhos vão dar.."
Beijinhos e Abraços para quem vai...até já para quem fica!
dezembro 15, 2005
Agora já podes partilhar os teus filmes caseiros...Aqui
O serviço é gratuito e fornece aos utilizadores as ferramentas necessárias para a apresentação de filmes na web.
(O meu está quase a sair)
PS- Brevemente próximo de si... "The Lady of the Courgettes"
dezembro 14, 2005
na arte de bem cagar
falar de merda não é o meu forte
dezembro 13, 2005
Assim pede a Amiga Luna:
"Sem grandes ajavardanços poderiam esclarecer-me?"
Responda Aqui
dezembro 12, 2005
"Consultório Sentimental / Rimas do Coração"
Atenção: A Dótora Paixão, só atende senhoras !
E agora prós Senhores:
Divirtam-se
dezembro 09, 2005
dezembro 07, 2005
Descobre o autor do poema ...Aqui
E depois, passa por...Aqui
Bom feriado e, respeita sempre a... sinalização !
Stress
Investigadores Australianos afirmam ter a prova científica de que os efeitos do stress para a saúde humana podem levar desde uma simples constipação até ao cancro. Em períodos de stress, uma hormona libertada no corpo, chamada neuropéptido, afecta o sistema imunitário e torna a pessoa doente. A libertação da hormona “torna as pessoas vulneráveis a gripes e a doenças graves como o cancro” . Ainda não sei como não estou morto !!!
Paixão
uma equipa de cientistas norte-americanos revela que o químico responsável pela dependência de drogas – a dopamina – desempenha um papel importante no jogo do amor, tornando-o viciante ! (É o melhor vício do Mundo, mas só... quando correspondido !)
Os investigadores elegeram como sujeito dos seus estudos os cães da pradaria. Isto porque, apesar de diferentes, são conhecidos por manterem relações monogâmicas e por se apaixonarem de uma forma muito semelhante ao que acontece com os seres humanos. Referindo ainda que: “As coisas são sempre mais complicadas nos seres humanos, porque temos cérebros maiores e sujeitos a pressões diferentes, mas os mecanismos básicos são os mesmos”
A paixão resulta da presença de uma molécula e tem prazo de validade: dura menos de um ano. ( e eu a pensar que durava 3 semanas !!!)
Mas para falar destas coisas da Paixão, quem melhor do que a Fausta Paixão !
dezembro 06, 2005
Uma rata preparava-se para comer uma mosca, quando um rato que observava a cena, comenta:
- Rata, não comas a mosca já! Espera que a abelha a coma e depois comes tu a abelha. Ficas mais bem alimentada. A rata concorda. Passados alguns segundos vem a abelha e come a mosca. Quando se prepara para a comer, o rato volta a intervir:
- Rata, não comas a abelha, ela vai ficar presa na teia da aranha e a aranha vai comê-la. Poderás então comer a aranha e ficarás mais bem alimentada. Mais uma vez a rata resolve esperar. A abelha levanta vôo e cai na teia da aranha, que a come. Quando a nossa rata (salvo seja!) se prepara para comer a aranha, o rato volta à carga:
- Não sejas precipitada! O pássaro há-de comer a aranha, e se comeres o pássaro ficarás muito mais bem alimentada! Entretanto começa a chover intensamente. Chega o pássaro, a rata tropeça e cai dentro de uma poça.
Moral da história: quanto mais duram os preliminares, mais molhada fica a rata.
A Isabel do Art & Design, fez este excelente trabalho a partir de duas Fotografias do Toze ! As fotos originais podem ser vista Aqui
dezembro 05, 2005
Tou com uma p*** duma gripe, que nem vos conto...dassss !!!
Ponham as colunas no Máximo e curtam a minha obra elaborada este Fim de Semana, especialmente dedicada a todos vocês ! Dá-lhe forte
PS- Uma vez que ninguém percebeu a mensagem do post anterior (não percebem nada de Latim) , aqui fica a tradução " Sejam como são...ou não sejam ".
E não como a tradução da Mushu que dizia " Sinto t'são...ou não sinto "
dezembro 03, 2005
dezembro 02, 2005
Portugal é o pior emissor de gases da UE
"O Ministro do Ministério da Soltura não fará qualquer declaração, em relação a este tema" (A Provedora do Ministério da Soltura)