14º
Fragmentos de uma Paixão
De quem luta não pela vida, mas pela morte.
(Porque ela nos acorda)
De quem luta não pela vida, mas pela morte.
(Porque ela nos acorda)
Dia de Inverno
O ritual de sempre
De pernas cruzadas sentados no chão
Dois dedos de prosa, entre abraços...
sem risos, sem lágrimas
Sem alma.
O ritual de sempre
De pernas cruzadas sentados no chão
Dois dedos de prosa, entre abraços...
sem risos, sem lágrimas
Sem alma.
Ambos somos uno...
Voz, gesto, olhar, sentir
Somos corpo...
Mãos, pés, boca, coxas, sexo
Onde somos tudo...
Ambos somos uno.
Voz, gesto, olhar, sentir
Somos corpo...
Mãos, pés, boca, coxas, sexo
Onde somos tudo...
Ambos somos uno.
A frieza deste espaço vazio
de paredes pálidas
onde o silêncio predomina
com o nosso abraço a um canto,
apenas por companhia.
de paredes pálidas
onde o silêncio predomina
com o nosso abraço a um canto,
apenas por companhia.
Vamos usar o vermelho sangue e
com a ingenuidade dos nossos traços
Pintar com esta torrente de palavras
Que esmaga cá dentro.
Que sufoca, que nos mata
Aos poucos...
com a ingenuidade dos nossos traços
Pintar com esta torrente de palavras
Que esmaga cá dentro.
Que sufoca, que nos mata
Aos poucos...
Tudo funciona como íman
Nesta luta nada dócil
Estamos sozinhos...
Já ninguém nos pode salvar
A preeminência da partida...
Nesta luta nada dócil
Estamos sozinhos...
Já ninguém nos pode salvar
A preeminência da partida...
Pergunto-vos:
Serão audíveis os múrmurios das paredes ?
Serão audíveis os múrmurios das paredes ?
Sem comentários:
Enviar um comentário