Fnac...
Hoje ao ler um post da Psique ,
veio-me à memória, uma situação também passada no mesmo sítio...
Certa vez meti-me com uma bela moça, daquelas mesmo belas. Estava sentada no café da Fnac, lendo. Embora não seja meu hábito meter-me com quem quer que seja, mas por vezes não se pode deixar fugir a ocasião, o momento era oportuno, eu estava mesmo colado à mesa dela, ambos sós, apenas lendo, e olhando de soslaio de quando em vez. Eu não tinha nada a perder, mesmo sabendo de ante-mão que a coisa ia dar para o torto, porque a sorte nunca está do meu lado nem nunca esteve, muito menos quando se trata “delas”, mas valia a pena arriscar, vale sempre a pena arriscar. Embora tenha sido delicado no trato pois sou um cavalheiro, o resultado foi este:
“Desculpe menina, esse livro tem uma bela passagem a páginas tantas, se achar bem posso ler-lhe!”
Sorriu, e disse baixinho “olhe, vá à merda” continuou a leitura, eu levantei-me e fui...
A verdade é que eu não reparei que livro ela estava a ler, isso também não era o mais importante, caso ela aceitasse o convite para me ouvir ler a “tal passagem”, eu encontraria numa página, qualquer coisa de “belo”!
Desde então tenho tido mais cuidado nas aproximações, porque tenho receio que elas abram demasiado a boca, e isso é desconfortante para mim (desconfortante só nesta situação), por isso estou sempre com um pé atrás, sempre preparado para pôr-me ao fresco. Tenho tido mais sorte nas aproximações com termos bem badalhocos, elas gostam assim. É lamentável que elas já não apreciem o cavalheirismo. É a mudança dos tempos. O meu Avô tinha razão!
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