Sinto-me seca de pensar sempre e para sempre no torvelinho de imagens que me projectas, que te projectei em danças enroladas nos corpos suados descompassados, corredor que nunca acaba em portas que não me permito abrir, e tu logo ali na janela a ver-o-mar.
E eu olho-te e só vejo o sol a derreter-me a tinta do cabelo.
Sendo assim, hoje matar-te-ei dentro de mim.
“Cadáver de sexo feminino caucasiano, encontrado por pescador no fundo da falésia, em estado avançado de decomposição. Causa de morte, múltiplas fracturas e esmagamento de impacto.
Suicídio?”
Resposta ao Desafio por: j.p
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