Photo by: Toze
Por vezes,
[Penso],
Imagino-me desabrigado de mim.
Por vezes,
[Repito-me tanto,
Dirás],
Dispo-me de palavras
E venho até aqui.
Soberbo esta espécie de quarto onde estou,
Que tem uma varanda virada para aquela passagem
Que me leva a olhar os silêncios que colecciono.
Soberbo sentir
[pensar-te]
A imaginar coisas tontas
Impossíveis
Ou não,
[que sou louco,
[pensarás,
[e, serei],
Pouco importa.
Importa
Que te sei perto,
[o bastante]
Para te ver
Daqui a nada,
Quando te imaginares desabrigada de ti,
Te despires de palavras
E vieres até aqui,
Para escolher dos meus silêncios,
Um,
Ver-te guardá-lo,
Enquanto imaginas coisas tontas,
Impossíveis,
Ou não
[pensarei,
que és louca,
e, serás]
Pouco te importará.
Importa sim,
Que por vezes,
[pensamos]
Partilharmos silêncios,
Imaginarmos coisas tolas,
Faz de nós loucos,
[e seremos]
Mas,
[temos a certeza]
Que estamos juntos,
Que nos partilhamos,
Que habitamos muitas vezes no mesmo lugar,
Pois que me viste,
Há pouco,
A guardar da colecção dos teus silêncios,
Um,
A guardá-lo,
Enquanto imaginava coisas tolas,
Impossíveis,
Ou não…
Aqui,
Nesta varanda,
Em frente ao mar…
Por vezes,
Deliciamo-nos com tão pouco
Mas que é tanto,
Dás-te conta?
[Penso],
Imagino-me desabrigado de mim.
Por vezes,
[Repito-me tanto,
Dirás],
Dispo-me de palavras
E venho até aqui.
Soberbo esta espécie de quarto onde estou,
Que tem uma varanda virada para aquela passagem
Que me leva a olhar os silêncios que colecciono.
Soberbo sentir
[pensar-te]
A imaginar coisas tontas
Impossíveis
Ou não,
[que sou louco,
[pensarás,
[e, serei],
Pouco importa.
Importa
Que te sei perto,
[o bastante]
Para te ver
Daqui a nada,
Quando te imaginares desabrigada de ti,
Te despires de palavras
E vieres até aqui,
Para escolher dos meus silêncios,
Um,
Ver-te guardá-lo,
Enquanto imaginas coisas tontas,
Impossíveis,
Ou não
[pensarei,
que és louca,
e, serás]
Pouco te importará.
Importa sim,
Que por vezes,
[pensamos]
Partilharmos silêncios,
Imaginarmos coisas tolas,
Faz de nós loucos,
[e seremos]
Mas,
[temos a certeza]
Que estamos juntos,
Que nos partilhamos,
Que habitamos muitas vezes no mesmo lugar,
Pois que me viste,
Há pouco,
A guardar da colecção dos teus silêncios,
Um,
A guardá-lo,
Enquanto imaginava coisas tolas,
Impossíveis,
Ou não…
Aqui,
Nesta varanda,
Em frente ao mar…
Por vezes,
Deliciamo-nos com tão pouco
Mas que é tanto,
Dás-te conta?
Obrigado Cristalina
1 comentário:
olha que está bonito quem é a cristalina?
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