julho 12, 2007

Leituras...

(...) Durante vinte e cinco anos um homem lê e escreve sobre arte sem perceber nada de arte. Durante vinte e cinco anos remói ideias alheias sobre o realismo, o naturalismo e todas essas tolices; durante vinte e cinco anos lê e escreve sobre coisas que as pessoas inteligentes já sabem há muito tempo e de que os tolos não querem saber - quer dizer, vinte e cinco anos a despejar do oco para o vazio. E ao mesmo tempo que presunção! Que pretensões! Reformou-se e ninguém o conhece, é um perfeito desconhecido; quer dizer que durante vinte e cinco anos ocupou um lugar que não era dele. Mas olha: caminha como um semideus! (...)

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