É noite, a ante-sala me sufoca. O cheiro nauseante das úmidas paredes mofadas, me engulham. Sou tomado de calafrios. Frio. Preciso de ar. Preciso da cálida luz da lua. Aberta a porta, titubeio. Não sou livre, não sou senhor de mim. Um títere disforme de um ser humano. Obrigo-me ao primeiro passo. A cidade opressiva, senhora cruel dos destinos, me espera. Libertar-me-ei dos grilhões enferrujados, enfim.
Tragam-me outros.
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