Pá, Finurias, s'aceitasse o desafio, escolhia o "solo", de caretas, tau! Não escolhia o carrossel, porque chegam as "encavadelas" deste governo para ficar com a cabeça a andar à roda e não escolhia a do poker, porque a combinação gaja/jogo, nunca bate certo e o mais certo era perder a massita toda ao jogo e no fim a gaja bazar. Daí, se aceitasse, mandava-me pró chão... quer dizer... pró solo, práquele solozão cheínho de gretas... sêcas, mas gretas. A questão da seca resolve-se com facilidade. Com as mãos em concha, ou ao bochecho, ao fim de umas 10 viagens à borda d'agua, punha as gretas encharcadinhas e arranjava ali um lamaçal de fazer inveja a muitas discotecas da moda. Bom... a minha escolha não assentaria somente no motivo das gretas solares, a paisagem que envolve as gretas tambem me seduz. Aquele bucolico barco ali especado, de proa virada para nós, como que a desafiar-nos para embarcar com destino a uma viagem onde o rumo fica somente à responsabilidade da imaginação. Depois, tem a cena dos prédios, a recordar que ali, a cidade fica afastada, ou que partiu para parte incerta, tal como Lisboa no tema da 125 azul do Represas. E, tudo o que seja pa bazar da cidade, eu estou nessa. Outro ponto importante que ditaria a minha decisão de aceitar o desafio, é aquele céu carregado de chumbo, oprimente mas em simultâneo redutor da vaidade humana, remissor da ambiência original, capaz de despoletar nos corpos e nos sentidos as suas reminiscências selvagens. Resumindo. Se aceitasse o desafio, arranjava uma licença camarária para montar o carrossel na Expo, metia lá a miúda do poker a vender os bilhetes, carregava o barquinho com um punhado daquelas gretas e zarpava, rumo ao horizonte. OHH YEHA!!!
Desafio ainda não aceite por C. T. Bartolomeu Frederico Bond
2 comentários:
licença pra..imaginação não lhe falta :P
(enganei-me! LOL assim é q é)
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