"A sua carne palpitou e – só com a carne – amou a estonteante atrizita. Numa embriaguez dos sentidos, possuiu-a nos mesmos divãs desse atelier, onde costumava estreitar o corpo de Marcela. Horrorizado com o «sacrilégio», determinara não o repetir, mas... O eterno mas: a carne é fraca. Durante a execução de Afrodite, depois de uma hora de trabalho, seguiam-se duas de amor se amor se pode chamar à prática luxuriosa dos vícios mais requintados." (pág 59)
"Ouve-me, compreende-me, e não tenhas medo: vou despedaçar a obra-prima do teu rosto..." (pág 77)
in Loucura, Mário de Sá Carneiro
O Ministério adverte: A ingestão de bebidas alcoólicas durante a leitura desta obra, pode provocar gravíssimas conclusões cerebrais.
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