maio 21, 2009

Leituras

"Um escritor nunca esquece a primeira vez em que aceita umas moedas ou um elogio a troco de uma história. Nunca esquece a primeira vez em que sente no sangue o doce veneno da vaidade e acredita que, se conseguir que ninguém descubra a sua falta de talento, o sonho da literatura será capaz de lhe dar um tecto, um prato de comida quente ao fim do dia e aquilo por que mais anseia: ver o seu nome impresso num miserável pedaço de papel que certamente lhe sobreviverá."

"Todos os livros têm alma, a alma de quem os escreveu, a alma daqueles que os leram e viveram e sonharam com eles. De cada vez que um livro muda de mãos, de cada vez que alguém desliza o olhar pela suas páginas, o seu espírito cresce e torna-se mais forte."

Depois de ter lido o impressionante, A Sombra do Vento, Záfon surpreende-me com O Jogo do Anjo, levando-me de novo à saudosa Barcelona do Cemitério dos Livros Esquecidos. É certo que parti com expectativas elevadas para a leitura deste "Jogo" mas até ao momento estou a gostar. Excelente narrativa, e sentido de humor apurado, personagens cativantes, e nem preciso de terminar o livro para o aconselhar, mas primeiro comecem pela "Sombra". Boas leituras.

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