Volto dia 8...
Sejam férias grandes,
pequenas ou assim assim,
o que importa é poder ir...
ir...
fui...
julho 29, 2006
julho 28, 2006
julho 25, 2006
julho 22, 2006
A culpa é do...Vizinho !
É certinho que um gaijo logo pela manhã acorda com ele em ...pé ! Já para o britânico Roger acontece, sempre que o Vizinho entra na garagem...estranho não é ?
Por razões meramente electromagnéticas, quando o comando da porta da garagem é accionado, o pénis do Roger fico logo em sentido !
Numa infeliz coincidência, a frequência do comando é exactamente a mesma do aparelho que implantou na pila, para curar um problema de impotência.
Roger: "Sempre que o Vizinho estaciona o carro tenho uma erecção"
Se fosse a Vizinha ainda se entendia !
É certinho que um gaijo logo pela manhã acorda com ele em ...pé ! Já para o britânico Roger acontece, sempre que o Vizinho entra na garagem...estranho não é ?
Por razões meramente electromagnéticas, quando o comando da porta da garagem é accionado, o pénis do Roger fico logo em sentido !
Numa infeliz coincidência, a frequência do comando é exactamente a mesma do aparelho que implantou na pila, para curar um problema de impotência.
Roger: "Sempre que o Vizinho estaciona o carro tenho uma erecção"
Se fosse a Vizinha ainda se entendia !
julho 19, 2006
Já que fui solicitado para escrevinhar qualquer coisa, vou falar dos grandes problemas que tenho tido com a língua. Não, não tenho aftas na língua, refiro-me à língua = idioma (estão a ver como é fácil confundir as coisas?). Deviam ser inventadas, urgentemente, palavras novas que substituíssem aquelas que têm uma multiplicidade de significados. “Língua” é, como já se viu, uma dessas palavras polissémicas que já me causou problemas. A Natasha, que é uma bela portuguesa filha de pais ucranianos, deu-me uma estalada daquelas que nos fazem ver estrelas quando, depois de um beijo, tive um período de reflexão e lhe disse: “Sabes, adoro a língua da tua mãe!”. Referia-me ao idioma que a mãe da Natasha fala, que é russo ou ucraniano, ou lá o que é. Mas a Natasha não percebeu e vai logo de estalada. Nunca mais me quis ver.
Mas também, quem me mandou ser parvo? Já uns anos antes me tinha envolvido com uma exótica portuguesa, cujo pai era japonês e a mãe francesa. E já com ela tinha caído no mesmo erro. Ou melhor, caí num erro ainda maior porque prefiro a sonoridade da língua japonesa à da língua francesa. Então, quando lhe disse “Gosto do exotismo da língua do teu pai”, a resposta que obtive em troca foi “paneleiro!”. Na altura não percebi e respondi inocentemente: “Não, eu trabalho com ferro. Sou ferreiro”. Parece que não ficou muito convencida, sobretudo porque, ao dizer-lhe a verdade, me esqueci que, quando a conheci, lhe tinha dito que era estudante universitário. Mais uma mulher lindíssima que foi à vida.
Ainda houve uma outra beleza que me deixou por causa da língua, mas essa foi mesmo por causa das aftas. De modo que a minha vida sentimental/sexual tem estado sempre dependente da língua. Peço, pois, aos senhores doutores que tratam dessas coisas que inventem palavras novas e agradeço ao Finúrias a fineza de me ter deixado divulgar aqui este apelo. É que gosto mesmo muito tanto de línguas como de línguas, e por causa de umas a coisa tem corrido mal com as outras.
Desatentamente me subscrevo: Mac Adriano.
Mas também, quem me mandou ser parvo? Já uns anos antes me tinha envolvido com uma exótica portuguesa, cujo pai era japonês e a mãe francesa. E já com ela tinha caído no mesmo erro. Ou melhor, caí num erro ainda maior porque prefiro a sonoridade da língua japonesa à da língua francesa. Então, quando lhe disse “Gosto do exotismo da língua do teu pai”, a resposta que obtive em troca foi “paneleiro!”. Na altura não percebi e respondi inocentemente: “Não, eu trabalho com ferro. Sou ferreiro”. Parece que não ficou muito convencida, sobretudo porque, ao dizer-lhe a verdade, me esqueci que, quando a conheci, lhe tinha dito que era estudante universitário. Mais uma mulher lindíssima que foi à vida.
Ainda houve uma outra beleza que me deixou por causa da língua, mas essa foi mesmo por causa das aftas. De modo que a minha vida sentimental/sexual tem estado sempre dependente da língua. Peço, pois, aos senhores doutores que tratam dessas coisas que inventem palavras novas e agradeço ao Finúrias a fineza de me ter deixado divulgar aqui este apelo. É que gosto mesmo muito tanto de línguas como de línguas, e por causa de umas a coisa tem corrido mal com as outras.
Desatentamente me subscrevo: Mac Adriano.
julho 13, 2006
julho 10, 2006
O dono da casa convidou e eu cá estou.
Só que isto de passar dos fornos para as retretes assim dum momento para o outro tem que se lhe diga e eu confesso que andei à nora por inspiração para corresponder à altura ao amável convite… coisa que não sei se de qualquer forma terei conseguido mas, de todo o modo aqui fica o meu
POST DE MERDA
ou seja, como padeira cultíssima que sou (lol), resolvi aproveitar a oferta deste espaço para me dedicar à arte. Mais propriamente, arte de merda. Aproveitem por isso, que eu não duro sempre.
1. Como é do conhecimento geral, a obra de arte merdosa mais cara e mais famosa de todos os tempos é da autoria de um cavalheiro de nome Marcel Duchamp, francês (tinha que ser) que teve um dia a belíssima ideia (belíssima para ele próprio, claro), de expor um urinol disfarçado com o nome de “A Fonte” e chamar-lhe escultura, com uma lata do caraças. Claro que esta não foi a única façanha do gajo, se bem que seja até hoje a mais famosa. Ele tem por exemplo outra “escultura”, chamada “Roda de Bicicleta” que, curiosamente, consta precisamente de uma roda de bicicleta em cima dum banco de pau. Brutal! A verdade é que o pessoal deixou-se comer por aquilo e a partir daí foi um Deus nos acuda de espertos a viver à conta do parolo que não quer ser apanhado a escarnecer da arte e hoje em dia, basta um gajo qualquer, bem apadrinhado, atirar com um monte de tralha para um canto duma galeria qualquer tal como fazem os nossos filhos nos quartos deles quando estamos distraídos, para termos uma quantidade de saloios a pagar bilhete para ver aquilo, a avaliar aquilo e a escrever para jornais sobre aquilo. Temos o que merecemos.
2. Outro grande famoso que já se dedicou às louças sanitárias foi Botero, num quadro apelidado precisamente de “O Banho”, mas esse como é Colombiano é natural que se passe de vez em quando porque aquilo lá, pelo que dizem, parece que basta o cheiro da coca. Devo confessar no entanto que, lá na padaria, somos grandes apreciadoras deste artista, quanto mais não seja porque podemos sempre olhar para os seus quadros e dizer: - “Nãããooo! Eu não estou nada gorda!” – Obrigada Botero!
3. Mas há outros, digamos que menos mediáticos, que também já se dedicaram ao delicado tema das necessidades fisiológicas. Odd Nerdrum, Norueguês (aqui deve ser do frio), pintou este extraordinário óleo sobre tela, óptimo para pôr na sala de jantar, chamado Shit Rock , ou seja, em bom português, Rochedo da Merda. Não é romântico?
4. Finalmente uma nota sobre Claus Oldenburg, que é um gajo que na verdade o que gostava era de ser artesão de peluches e bonecas de trapo mas como não tem jeito nenhum para a costura ficou-se por isto. Esta, em particular, está no Museu de Arte Moderna em Nova York e intitula-se “Retrete Mole, Farmácia e Balança”. (?)
E pronto, resta-me agradecer mais uma vez ao dono do estabelecimento o simpático convite.
Didas
Só que isto de passar dos fornos para as retretes assim dum momento para o outro tem que se lhe diga e eu confesso que andei à nora por inspiração para corresponder à altura ao amável convite… coisa que não sei se de qualquer forma terei conseguido mas, de todo o modo aqui fica o meu
POST DE MERDA
ou seja, como padeira cultíssima que sou (lol), resolvi aproveitar a oferta deste espaço para me dedicar à arte. Mais propriamente, arte de merda. Aproveitem por isso, que eu não duro sempre.
1. Como é do conhecimento geral, a obra de arte merdosa mais cara e mais famosa de todos os tempos é da autoria de um cavalheiro de nome Marcel Duchamp, francês (tinha que ser) que teve um dia a belíssima ideia (belíssima para ele próprio, claro), de expor um urinol disfarçado com o nome de “A Fonte” e chamar-lhe escultura, com uma lata do caraças. Claro que esta não foi a única façanha do gajo, se bem que seja até hoje a mais famosa. Ele tem por exemplo outra “escultura”, chamada “Roda de Bicicleta” que, curiosamente, consta precisamente de uma roda de bicicleta em cima dum banco de pau. Brutal! A verdade é que o pessoal deixou-se comer por aquilo e a partir daí foi um Deus nos acuda de espertos a viver à conta do parolo que não quer ser apanhado a escarnecer da arte e hoje em dia, basta um gajo qualquer, bem apadrinhado, atirar com um monte de tralha para um canto duma galeria qualquer tal como fazem os nossos filhos nos quartos deles quando estamos distraídos, para termos uma quantidade de saloios a pagar bilhete para ver aquilo, a avaliar aquilo e a escrever para jornais sobre aquilo. Temos o que merecemos.
2. Outro grande famoso que já se dedicou às louças sanitárias foi Botero, num quadro apelidado precisamente de “O Banho”, mas esse como é Colombiano é natural que se passe de vez em quando porque aquilo lá, pelo que dizem, parece que basta o cheiro da coca. Devo confessar no entanto que, lá na padaria, somos grandes apreciadoras deste artista, quanto mais não seja porque podemos sempre olhar para os seus quadros e dizer: - “Nãããooo! Eu não estou nada gorda!” – Obrigada Botero!
3. Mas há outros, digamos que menos mediáticos, que também já se dedicaram ao delicado tema das necessidades fisiológicas. Odd Nerdrum, Norueguês (aqui deve ser do frio), pintou este extraordinário óleo sobre tela, óptimo para pôr na sala de jantar, chamado Shit Rock , ou seja, em bom português, Rochedo da Merda. Não é romântico?
4. Finalmente uma nota sobre Claus Oldenburg, que é um gajo que na verdade o que gostava era de ser artesão de peluches e bonecas de trapo mas como não tem jeito nenhum para a costura ficou-se por isto. Esta, em particular, está no Museu de Arte Moderna em Nova York e intitula-se “Retrete Mole, Farmácia e Balança”. (?)
E pronto, resta-me agradecer mais uma vez ao dono do estabelecimento o simpático convite.
Didas
julho 08, 2006
Bom fim de semana...
Disseste-me: "Não olhes para as coisas com o coração, dessa forma nunca irás ver nitidamente"
Respondi-te: " Porque tens de ser tão racional em tudo...inclusive nas emoções ? "
Levantaste-te suavemente e saiste, mas sem antes eu ver a resposta no brilho do teu olhar...
(Gostava de um dia juntar as mulheres da minha vida...
qualquer das formas, continuam em mim)
Disseste-me: "Não olhes para as coisas com o coração, dessa forma nunca irás ver nitidamente"
Respondi-te: " Porque tens de ser tão racional em tudo...inclusive nas emoções ? "
Levantaste-te suavemente e saiste, mas sem antes eu ver a resposta no brilho do teu olhar...
(Gostava de um dia juntar as mulheres da minha vida...
qualquer das formas, continuam em mim)
julho 06, 2006
(clica na imagem para vê-la em formato maior)
Divulga e participa neste Desafio :
"Desafio a quem por aqui passa , a interpretar esta imagem ! Agradecia que enviassem os vossos textos para tozribeiro@gmail.com"
Desde já , o meu muito Obrigado !
Sentando de máquina na mão absorto no meio de pensamentos, sentindo o sol a aquecer o corpo... ela sorri-me, levanta-se e dirige-se à árvore à nossa frente ...olha-me mais uma vez e vira-se de frente para a árvore poderosa e virtuosa, carregada de belas e suculentas laranjas... coloca-se em bicos de pés... Levanto-me, e fotografo o momento, penso para mim realmente o fruto proibido é o mais apetecido... fica este momento registado para todo o sempre...
Por: Psike
"Para apanhar as melhores laranjas, ou esperamos que elas caiam ou nos pomos em bicos de pés!"
Por: Francisco Del Mundo
Ensaio sobre a personalidade e acerca do gamanço da fruta!!!!
lembra-me alguém que quer alcançar algo, fora das limitações do seu corpo; mas, quer alcançá-lo com segurança, sem que os seus pés percam o chão.Tipico de alguém cujo espírito é de aventura, mas a insegurança não lhe permite correr riscos, prefere a muito custo ser prudente.Poderia ser daquelas pessoas que saltitam, inseguras na mesma, mas um pouco mais arrojadas e que tentam em cada salto elevar-se um pouco mais, na tentativa de alcançar o pretendido.Há ainda as pessoas com espírito de "engenhêro", com a ajuda de uma qualquer ferramenta, ou algo sobre o qual se colocar mais alto, tentam também lá chegar.Por fim, há aqueles que optam por colaborar com a gravidade e fazer uma abordagem de cima para baixo: resolutamente subiriam pelo tronco e tentariam alcançar os ramos mais altos ainda, buscando aí o fruto mais maduro e suculento.
Por: Ivamarle
"Logo estas que eu mais queria haviam de estar no galho mais alto!... Dasse, se o dono me apanha!...
Por: Inha
julho 04, 2006
Divagações
...recomeço com o ritual de todos os dias, às 08h na primeira carruagem do Metro , sempre a primeira, os rostos quase sempre os mesmos, rostos ensonados, rostos-paredes, encontro olhares cúmplices, outros ainda com olhares vazios, por vezes a carruagem vai cheia de um silêncio absoluto, outras vezes o contrário, são 60 minutos em que...
(continua...)
...recomeço com o ritual de todos os dias, às 08h na primeira carruagem do Metro , sempre a primeira, os rostos quase sempre os mesmos, rostos ensonados, rostos-paredes, encontro olhares cúmplices, outros ainda com olhares vazios, por vezes a carruagem vai cheia de um silêncio absoluto, outras vezes o contrário, são 60 minutos em que...
(continua...)
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