Assisti a um episódio esquisito. Estava um homem desarmado frente a quinze homens encostados a um muro. Todos eles armados. Estes quinze homens haviam sido amarrados e assim não conseguiam usar as armas. Estavam armados, mas amarrados. Por isso mesmo tinham medo que o homem desarmado lhes roubasse uma das armas e os fuzilasse, uma a um. A verdade é que o homem desarmado não fez nada disso. Em frente a eles pôs-se, afinal, a dançar. Apenas isto. A dançar.
(Gonçalo M. Tavares)
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