abril 13, 2009

Amara cegamente. Caíra na asneira de se deixar levar por palavras bonitas e promessas vãs. Depositara o seu universo nas mãos dele como se fosse o seu salvador entre a terra e os céus. Sugara a companheira com palavras patifes. Iludira-a com promessas falsas e presentes de ocasião. Sentira na carne a pequenez do homem. A ferida aberta não mais sarara. Mergulhara para sempre na memória dos falsos afectos. As mulheres tinham tanta inveja da mulher feliz que outrora tinha sido que não se cansavam de inventar histórias. Hoje deslizam de mãos dadas à deriva pelas ruas. Ela e a sua loucura. Passara um século sobre este acontecimento.

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