“...mesmo o espelho é já uma outra pessoa, um outro objecto que é quase um ventríloquo de imagens; fala por retratos. Se alguém é narcisista, olha para o espelho e vê a beleza. Mas aí é porque o outro – o observador, o espelho – existe e dá valor à disposição das formas, a essa alegre disposição da anatomia que é a beleza. “
Gonçalo M. Tavares
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